terça-feira, 30 de novembro de 2010

O preconceito também nos impede de economizar

Sei que neste blog deveriam ser apresentados fatos verídicos e importantes ou algum relato pessoal de interesse público, no entanto, neste texto, será exposto uma experiência pessoal sem grandes proporções.
Então, vou começar...
No dia 23 de novembro, após muita insistência de uma amiga minha, finalmente almocei no RU-Restaurante Universitário. "Fato histórico", segundo ela, pois foi praticamente um ano após o meu ingresso na Universidade Federal do Pará que almocei em um de seus RUs.
Na verdade, só de pensar que passaria horas na fila para almoçar algo de um real, que eu nem sabia a qualidade, já me tirava o apetite. Então, cada vez que minha amiga dizia que iria almoçar lá e que me chamava para lhe fazer companhia, eu logo rejeitava.
Até que um dia, finalmente, aceitei o convite.
Nós fomos pegar as senhas, já sem fila alguma, pois já eram 12:45. Depois, por volta de 13:30 fomos para fila entregar nossas senhas e almoçar, se fiquei 15 minutos lá foi muito. Entramos no restaurante e pagamos nosso almoço, depois fomos em direção as bandejas para que nos servissem.
Esse processo todo durou certa de 30 minutos, e eu que achava que seria horas.
E desde então, já almocei lá duas vezes- três ,caso almoce hoje- almoço algo de qualidade e por um "preço de banana" (R$ 1,00).
Só para matar a curiosidade: no primeiro dia foi cozido de carne à brasileira, acompanhado de feijão, arroz, farofa e alguns legumes e para sobremesa uma laranja. No segundo, filé de peixe frito com os mesmos acompanhamentos, só diferenciando a salada que tinha um gosto semelhante ao vinagrete, e a sobremesa, uma tangerina que eu nem sabia como descascá-la.
E para algum estudante que nunca almoçou em nenhum dos RUs da federal, aconselho o do Profissional (que tem ar-condicionado e a fila é menor), e poderás pagar R$ 1,00 mediante apresentação de comprovante de matrícula e algum documento com foto, ou simplesmente uma carteirinha de teu curso. E para aqueles que não estudam na UFPA, mas têm vontade de experimentar a sua comida, pagará um pouco mais, R$ 3,00, mas garanto, não irão se arrepender.
Fiquei tão feliz que, como não gosto de comer laranja, apenas de seu suco, levei ela pra casa e a "alegrei" também.



Olha, e não foi que este texto acabou tendo alguma utilidade pública?!


E o nome da amiga era Juliana Angelim ;P

terça-feira, 1 de junho de 2010

Nós, todos nós, somos os meios!

Com o advento dos meios sociais de comunicação, a interatividade entre os atores , principalmente dentro do cyberspace, consolidou-se. Como exemplos desta consolidação, temos as redes sociais de comunicação, representadas pelos famosos Blog, Facebook, Twitter, MySpace, etc...

Então, a partir desses meios, as pessoas ou atores começam a partilhar informações dos mais diversos assuntos entre si. Nos blogs, por exemplo, observamos temas sobre eventos culturais, educação, saúde, política, economia....

Quando certa pessoa passa a comungar da opinião, ideia de um certo blog(ou de vários blogs), a relação entre esta e outra(s) pessoa(s) começa a convergir, por causa da partilha deste(s) assunto(s). Densificando, assim, a blogosfera.

A consequência positiva da formação e densificação dessa esfera é a facilidade de acesso às informações de diferentes gêneros e fontes, e a consequência negativa, é justamente saber a validade destas informações, o quanto estas são verídicas e úteis ao público, os quais formam essas redes sociais.

Ou seja, nós como os meios sociais de comunicação (afinal somos nós que estruturamos essas redes sociais, utilizando suas ferramentas) e também como futuros jornalistas, temos uma dupla missão: fazer parte deste universo, bastante heterogêneo, dando nossa contribuição como qualquer internauta, e saber quais informações e fontes são confiáveis, quais delas não irão transmitir informações errôneas. Enfim o nosso papel é de averiguar, corrigir as informações, casos estejam equivocadas e saber corrigir os nossos próprios erros. Essa é outra vantagem no ciberspaço: é muito difícil uma informação perpetuar durante muito tempo sem que ninguém critique ela, quer seja de forma positiva ou negativa.

Pois todos nós (jornalistas ou não), sendo os próprios meios sociais de comunicação, somos capazes de partilhar uma informação, criando um senso crítico sobre ela. E se, de fato partilhamos algo, então, houve a tão sonhada comunicação!



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jornalismo 3.0: Uma oportunidade de participação aos cidadãos.

No capítulo 3 do livro "Blogs- Revolucionando os meios de comunicação", Juan Varela contextualiza a emergência de um novo Jornalismo mais especificamente na Espanha: O Jornalismo 3.0 , o qual coincide com a própria política daquele lugar.

-Mas o que é o Jornalismo 3.0? Como veio a surgir esse tipo de jornal?

Voltando a questão espanhola...Este país passava por crises de cunho social, econômico, étnico ("A questão Basca") e principalmente político e todas essas questões vieram à tona com os atentados terroristas do 11 de março de 2004.

Então, a partir desses acontecimentos os meios de comunicação em massa- jornal impresso, rádio, televisão e também o jornal digital- entraram em ação. Estes media passaram a transmitir as informações dos fatos que estavam acontecendo e o público que estava acompanhando este momento passou a comentar essas informações dando sua opinião,sua visão a respeito da matéria que estava sendo publicada.

Por isso surgiu o Jornalismo 3.0. Também chamado de Jornalismo participativo, afinal o público passou a dar sua opinião; construindo de certa forma a notícia e em um tempo quase instantâneo.

Ao ler o sub-capítulo: "Meios hiperlocais para a globalização" lembrei de um comentário que meu avô Aly libdy fazia dos telejornais: "Isto é um absurdo: os telejornais nacionais duram quase uma hora enquanto os locais apenas um terço desse tempo!".Tudo bem que existe um certo exagero nessa declaração (quanto à duração dos telejornais), mas ele sempre reclamava, e reclama até hoje, dos diferentes tipos de jornais locais que, segundo ele, são muito superficiais.

É sobre essa questão que Varela aborda nesse subcapítulo. Ele diz que diante de tantas informações globais e generalizadas, as pessoas normais necessitam e exigem que as notícias sejam mais aprofundadas, afinal elas vivem em uma região específica, elas precisam estar a par do que acontece ao redor delas, nas suas "casas". Esses cidadãos comuns não querem mais informações microlocais os quais aparecem em poucas páginas de um jornal impresso, mas sim hiperlocais. O que necessita mais uma vez da participação dos próprios interessados, consolidando desta forma a participação destes e também o conceito de Jornalismo 3.0 ou Jornalismo Participativo ou, ainda, o embrião deste: O "Jornalismo cidadão"(DEWEY, John).


relacionados:

http://www.juanvarela.com/

http://www.crf-usa.org/bill-of-rights-in-action/bria-24-1-c-john-dewey-and-%20the-reconstruction-of-american-democracy.html

periodistas21.blogspot.com (blog de Juan Varela)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u81538.shtml


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jornalismo evoluindo no World Wide Web

Quando o conteúdo jornalístico passou a ser utilizado na web, ele assemelhava a uma cópia do jornal impresso. Mas agora as pessoas poderiam ler o impresso em um outro " meio de comunicação ". A essa 1ª etapa dá-se o nome de Jornalismo 1.0.
Apesar da linearidade com a qual o leitor ainda era submetido, este foi o primeiro e grande passo para a penetração do jornalismo no ciberespaço.
Com o aperfeiçoamentos dos próprios serviços da Internet, o jornalismo passa a dispor desses instrumentos, possibilitando ao leitor se interligar mais nesse espaço e explorá- lo um pouco mais através dos hipertextos, das multimídias, das convergências de temas, dos chats ... Essa geração de jornal digital foi denominada de Jornalismo 2.0.
E atualmente há um novo desafio: O Jornalismo 3.0 ou Participativo, o qual foge um pouco da regra dos jornais digitais mais tradicionais por, como o próprio nome já diz, possibilitar uma maior participação do leitor na construção da notícia; fazendo com que estes não se socializem somente com a notícia, mais também com outros leitores, com outras comunidades virtuais as quais comungam ou não das suas ideias; o que torna essa rede cada vez mais ramificada e interconectada uma vez que ao partirem de uma única temática poderão surgir pontos de vistas completamente diferentes, sendo necessário então, a aplicação da real comunicação para gerir, coordenar essas diferenças.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

G1: Um exemplo de jornalismo na web


O site de webjornalismo http://www.blogger.com/www.globo.com, com o seu novo formato, apresenta como característica acentuada a Personalização, pois na barra principal tu podes escolher entre 4 "gêneros" que queres acessar, e dentro de pelo menos 2 destes, há outra barra com os tópicos ainda mais diferenciados. Por exemplo, ao entrares em "Entretenimento"(entretenimento.globo.com) verás uma barra que apresenta 9 tópicos, onde podes escolher sobre uma informação mais específica dentro deste espaço.

Quanto a multimidialidade, no canto superior direito, já podemos notar um exemplo: a sessão "vídeos"- geralmente relacionado à manchete que está ao seu lado esquerdo. Além disso, quando entramos em "Notícias", existem vídeos- das matérias mais destacadas- de alguns dos telejornais da globo. Não esquecendo também, nos aúdios de "Rádios ao vivo" na página inicial.A memória tem uma alta capacitade de armazenar os dados relacionados a sua busca.


A hipertextualidade interna a própria notícia não é muito utilizada, mas sites relacionados a ela muitas vezes aparecem. Também, há um espaço ("Saiba mais") onde tu podes conseguir mais informações clicando em alguns links.


E quanto a interatividade- algo que está sendo algo muito "cobrado" pelos leitores-internautas - para a maioria das pessoas este espaço é um pouco limitado, mas para os assinantes há a possibilidade de entrar em blogs com certa variedade de notícias, onde estes podem comentar sobre elas ou sobre o trabalho do profissional que as fez.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Webjornalismo: transformação,adaptação das mídias

Diferentes meios técnicos são utilizados para transmitir informações jornalísticas,isto é, podemos informar através do jornal impresso, do radiojornalismo, do telejornal e do Webjornalismo.




Este último, será abordado mais detalhadamente por ter características peculiares que o distingue dos demais, além de que sofreu diversas modificações ao londo da criação do Worl Wide Web (WWW).
Para melhor compreeensão, dividimos essas transformações em 3 etapas:

  1. Momento transpositivo: Onde o webjornal era uma cópia do jornal impresso. E como dependia deste para ser postado, demorava 24h para que uma matéria fosse colocada ao alcance do leitor.
  2. Momento da "metáfora": No qual, apesar do webjornal ainda depender do impresso, já existia uma certa hipertextualidade- existiam links que chamavam a atenção do leitor para a próxima notícia, para a próxima chamada- interagindo mais com o leitor,através da abertura de fóruns,e-mails...
  3. Momento do webjornalismo de fato (estágio atual): Devido a iniciativa de "web empresas", relacionadas a informação jornalística na internet, este espaço passou a ser complexo, alinear.Tornando a interação com o leitor mais complexa, dando informações praticamente em "tempo real", pela agilidade com que sons,imagens,informações em geral podem ser postadas.
Por apresentar este alto grau de complexidade e facilidade ao acesso, a credibilidade de notícias principalmente as do telejornal, foi colocada "em jogo": Será que o webjornalismo iria se tornar mais interessante que o telejornal?! Será que poderia prejudicar este?!

Então, eis a resposta: Se cada vez que fosse criada uma nova mídia e esta substituisse a antiga, não teríamos mais o jornal impresso após o surgimento do rádio e posteriormente estariam extintos o impresso, o radiojornalismo quando surgiu o telejornal.

Isto significa que não é só o webjornalismo que passou( e passa )por transformações, mas também os outros tipos jornalísticos se modificam, a fim de servirem de suporte um ao outro.Como exemplo temos as citações de "portais, páginas na internet" por parte dos outros meios técnicos como uma forma de obter mais informações, interagir com um profissional (através de chats), ou simplesmente anotar uma receita de um programa de culinária.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

"Tecnologia nossa de cada dia..."

Sem sombra de dúvidas, a tecnologia está aumentando cada vez mais seu espaço dentro da vida moderna.

-Mas afinal, o que é tecnologia?! E por que sempre a associamos com MODERNIDADE?!

Segundo o dicionário: "tecnologia (sf ) - 1 Tratado das artes em geral. 2 Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. 3 Linguagem peculiar a um ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático. 4 Aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral: Nossa era é a da grande tecnologia.[...]"(http://michaelis.uol.com.br/)

E pegando a 1ª definição- não como a mais correta,mais sim como a mais abrangente-tecnologia seria qualquer "instrumento" feito pelo homem que passasse a interferir em sua vida, que a própria palavra arte significa "execução prática de uma ideia".
Então tudo que o ser humano criou desde a pré-história até hoje foi e é TECNOLOGIA!
Tudo começou com o 1º untensílio de caça feito de pedra lascada; da primeira pele de animal usada para se proteger do frio; do atrito entre dois materias para produzirem faíscas, fogo;




das técnicas rudimentares de agricultura;




depois a manipulação da eletricidade pelos estudiosos e 'experimentadores' William Gilbert, Benjamin Franklin, Thomas Edison;




da telecomunicação com Alexander Graham Bell;





dos alimentos trangênicos;




da Microsoft de Bill Gates




e de muitos outros 'objetos tecnológicos' que estão ao nosso dispor.

Agora o porquê de conectarmos tecnologia com modernidade é simples: Dificilmente pensamos em tecnologia como um conceito histórico - que faz parte de toda a linha do tempo- sempre a associamos com instrumentos presentes ou futuros, talvez pela profunda e rápida mudança com que ela tenha ocorrido mais intensamente "hoje" do que em tempos passados.
Mas uma coisa é inegável, se não fosse por ela a nossa "interação" não seria tão complexa e eu não estaria aqui neste "cyber space" me comunicando, ou ao menos tentando me comunicar, com você.